Desculpem a demora na atualização do blog, mas durante as férias no Brasil me desliguei um pouco da vida online. Cheguei semana passada de viagem e confesso que já estou com saudades das terras tupiniquins, principalmente do meu Ceará. Ohh coisa boa é visitar Fortaleza, comer muita cocada, tapioca com queijo qualho, camarão no alho e óleo e carne do sol com baião de dois sem remorso,  e claro, falar as gírias ceareses. E como ja dizia a Sephira” Eu posso morar há séculos em qualquer lugar do mundo, mas jamais esquecerei o nordestinês! Impossível! Esqueço até o português correto, mas o cearês é vivíssimo!”

Eu adoro ir para outros lugares e adoro voltar, as duas etapas da viagem são de igual importância pra mim. Nada como escapar da rotina, e nada como estar em casa outra vez. Mas em falar em casa, acabei de virar mais um capítulo da minha vida e oficialmente estou de casa nova. Mas nesse final de semana que passou visitei o AP antigo, fui dar uma geral no lugar, devolver a chave pro síndico e dar um último adeus. Claro que bateu aquela nostalgia, até porque como dizia um amigo, eu tinha uma “vista de um milhão de dólares” e o que vou sentir mais falta é sentar na varanda de manhã cedo, tomar meu leite geladinho e dar meu primeiro oi a DC.

Mas enfim, dramas a parte, a casa nova é super charmosa, numa área ótima, fica há poucos blocos do antigo AP,  tenho um jardinzinho na frente, posso ir caminhando pro meu trabalho, tenho uma lareira de verdade na sala e uma varanda privada no meu quarto que tem a vista do meu quintalzinho super fofo. Bom, né?

Estava pensando que já virei uma expert em mudanças , pois em cinco anos e meio morando nos EUA, esse já é o sexto lugar que moro. Pense!! Vamos ver se dessa vez me aqueto por uns tempos.  Mas essa mudança foi um transtorno, pois tive que dividir em partes por conta da viagem pro Brasil e primeiro mudei minhas coisas pessoais (roupas, sapatos, livros..) pra quase um mês depois mudar os moveis e as outras tranqueiras que faltavam.  Sou muito grata que tenho bons amigos e tive uma super ajuda na hora de empacotar tudo. Mas claro que antes tive que fazer uma faxina geral, pra realmente levar apenas o essencial, o que realmente preciso e pra poder dar espaço pro novo.  E como diz a Martha Medeiros, ” se avaliarmos a situação sem meter o coração no meio, chegaremos a um previsível diagnóstico: quase tudo que guardamos é tralha” E é mesmo, pois dessa vez deixei o coração de lado e muita coisa que eu tinha foi vendida, doada ou pro lixo.

Estou levando pra essa nova etapa apenas as coisas que cabe nessa nova vida e o que combina. Até parece mesmo que fiz um regime, pois nessa nova casa estou me sentindo bem mais leve. 😉

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