O amor deveria pedir licença para entrar na nossa vida. Às vezes a gente não está preparada, nem acordou direito, mas ele insiste em bater na nossa porta. E você tem duas opções: não abre e deixa ele passar, ou simplesmente o convida para entrar. Mas ninguém nunca me avisou quais são os riscos de deixar o amor entrar. Nem muito menos me informou como seria a dor de ver ele ir embora. Nunca me disseram para ter prudência, paciência, cautela. Mas mesmo com todos os medos e receios de abrir a porta e deixar o amor entrar, eu confesso: amar é bom demais!!!
Como dizem por aí, o ano novo só começa depois do aniversário. E esse ano resolvi fazer diferente e fui recarregar minhas energias na minha cidade natal. E passei meu aniversário na beira da praia, tomando banho de mar para limpar as energias e dar espaço para o novo. E como o universo te dá àquilo que você busca – Se você não sabe o que busca, ele te dará qualquer coisa. Então pedi para o universo um bocado de coisas. Eu pedi suavidade e para ele ser delicado comigo e com meu coração. Pedi um punhado de alegria e dias mais perfumados. Pedi coragem, porque o medo paralisa e impede a melodia nova e é preciso arriscar para continuar criando harmonias. Pedi inspiração, porque desde pequena as palavras sempre foram minhas melhores amigas. Pedi desapego pelas pessoas, saúde e disposição no dia-a-dia. E pedi para continuar ser merecedora dessa boa sorte que a vida me deu: de falar e poder ser ouvida, de poder ser respeitada, de atrair pessoas de coração bom e com muita sensibilidade e de amar e ser correspondida.
E assim sem mais nem menos um novo o amor bateu na minha porta. Mas foi algo meio inesperado, e nem tive certeza do que se tratava quando eu a abri de supetão. Não estava preparada e nem sabia se deveria deixa-lo entrar. Mas eu não tenho medo do amor. Tenho medo de quem tem medo do amor. E disse para mim mesma: “Porque não?”
E para aqueles que ainda não tem certeza se devem ou não abrir a porta para o amor, deixo aqui essa frase do Javier Velaza: “Si nada nos libra de la muerte, al menos que el amor nos salve de la vida.”
Bom final de semana a todos!
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10 Comentários
Ahhhh menina sempre acontece de esbarrar no enviar… :/
Mas como eu estava dizendo:
Voce merece muito ser feliz, muitas vezes voce abranda nossos coracoes com palavras sabias, suaves, as vezes fortes, parece escrever para mim ;))))
Um beijo no seu coracao… E curta muito esse novo amor!
Uuuuuuuuurrrrruuuuuuuuuuuuuu
Oooooooiiiiii Manu!
Estou Tao feliz por voce! E isso mesmo, deixe o amor cuidar de voce, se ja muuuuuuuuuito mais muito feliz.
Ola Manu vejo e leio seu blog sempre, como suas palavras me inspiram já te escrevi, venho acompanhando seu blog a mais de um ano, confesso que chorei e fiquei triste como agora estou muito feliz por você, e se o amor entrou é pq. pessoas como você não podem ficar sós, vc. é muito especial. De coração desejo felicidade plena para você!
BjuS
Ka
Aiii que linda, estou relutando, mas quero deixar o amor entrar, quem sabe agora, não dou uma chance a esse alguém e a mim mesma! 🙂
Estou muito feliz por ti, beijão!!
deixou meu finzinho de fim de semana mais bonito.
vc merece todo o amor do mundo!
É preciso coragem pra deixar o amor entrar. E tão bom quando ele entra! =)
Manu, qual o nome dessa poesia do Pablo Neruda que você citou? Queria ler na íntegra.
bjos
Oi Debora, obrigada pelo comentario. Olha eu fui pesquisar mais sobre a frase e vi que ela foi mal atribuida ao Neruda. Na verdade ela pertence ao Javier Valenza.
Aqui esta o poema completo..
Autor: Javier Velaza
Del libro Los arrancados
No es inútil amarse,
finalmente.
Lo mismo que amaestrar serpientes, nos exige
técnica refinada y perder la vergüenza
de actuar frente al mundo en taparrabos.
Y unos nervios de acero.
Pero amar es oficio
saludable también: su liturgia apacigua
el ocio que enajena -como supo Catulo-
y perdió a las ciudades más felices.
Bajo la cuerda floja dispone -no pidáis
una red, porque tal no es posible- otra cuerda,
tan floja, pero última
tan inútil a veces,
bajo la cual no hay nada.
Y entreabre
ventanas que te oreen la cólera y exhiban
a tu noche otras noches diferentes, y así
sólo el amor nos salva a fin de cuentas
del peligro peor que se conoce:
ser sólo -y nada más- nosotros mismos.
Por eso,
ahora que está ya dicho todo y tengo
un sitio en el país de la blasfemia,
ahora que este dolor de hacer palabra
con el propio dolor
traspasa los umbrales
del miedo,
necesito de tu amor como analgésico;
que vengas con tus besos de morfina a sedarme,
y rodees mi talle con tus brazos
haciendo un salvavidas, para impedir que me hunda
la plomada letal de la tristeza;
que me pongas vestidos de esperanza -ya casi
no recordaba una palabra así-,
aunque me queden grandes como a un niño
la camisa más grande de su padre;
que administres mi olvido y el don de la inconsciencia;
que me albergues de mí -mi enemigo peor
y más tenaz-, que me hagas un socaire,
aunque sea mentira
-porque todos es mentira
y la tuya es piadosa-;
que me tapes los ojos
y digas ya pasó, ya pasó, ya pasó
-aunque nada se pase, porque nada se pasa-,
ya pasó,
ya pasó,
ya pasó,
ya pasó.
Y si nada nos libra de la muerte,
al menos que el amor nos salve de la vida.
Eu fico muito feliz de ler isso.
torço pra q vc continue com essa garra e vontade de viver.
Li a resposta do seu comentário e respeito. Afinal, seu blog é seu canto e eu sempre defendi que as pessoas façam dele o que acham melhor!
beijinhos
9só não pare de postar! rs)
Aêêêêê, tá namorando tá namorando,tá namorando 🙂
Mt amor procês dois.
Post mt bonito, quase poético.
Adoro quando aqui na Internet eu vasculhando, encontro blog tão legais quanto o seu. Tenho uma alma muito moderna e estilosa, a maioria das coisas que eu aprecio estão muito longe do que eu consigo ou me permito viver, mas a minha alma voa e aqui tem sido um bom lugar para parar com os afazeres do meu dia e me deliciar com tudo o que leio e vejo. Obrigada <3 Cacau